Enel garante energia para a agropecuária da Chapada do Apodi
- Diário de Caucaia
- 25 de fev. de 2022
- 3 min de leitura
Escrito por Egídio Serpa, egidio.serpa@svm.com.br 06:34 / 25 de Fevereiro de 2022. Atualizado às 06:50 / 25 de Fevereiro de 2022
Márcia Vieira, presidente da distribuidora, instruiu suas equipes a acelerarem providências para a finalização de projetos atrasados em fazendas de algodão e frutas. E mais: 1) Boas notícias chegam de Itataia; 2) Festa no Mercadinho São Luiz

Legenda: Na fruticultura, um hectare cultivado corresponde a um novo emprego no campo. A Enel-Ceará reconhece essa importância Foto: Divulgação
Mudou 100% a relação da Enel Ceará com os empresários da agropecuária cearense. Antes tumultuada, essa relação entrou, nos últimos dois dias, numa área de amistosidade.
E para isso foi decisiva a participação da própria presidente da Enel Ceará, Márcia Vieira, que atuou, pessoalmente, em dois atrasados processos de ligação de energia elétrica, ambos na geografia da Chapada do Apodi, onde cresce o Polo de Fruticultura e nasce o da Cotonicultura.
Entendendo a importância do setor primário da economia cearense, cuja fruticultura, por exemplo, abre um emprego por cada hectare cultivado, Márcia Vieira instruiu suas equipes de campo a acelerarem as providências para a ligação de energia elétrica nas fazendas de produção de frutas e de algodão no Apodi.
Assim, ontem, quinta-feira, técnicos da Enel Ceará fizeram a última vistoria para ligar a energia elétrica necessária para o início de operação de dois pivôs centrais que irrigação os 2.500 hectares de uma fazenda plantada de algodão.
E mais: a presidente da Enel também instruiu a mesma equipe no sentido de executar o que falta para que uma das fazendas da Agrícola Famosa – maior produtora e exportadora mundial de melão – possa dispor de energia elétrica para operar a pleno.
No mundo dos negócios, o diálogo respeitoso ainda é a melhor saída para os impasses.
BOAS NOTÍCIAS SOBRE A MINA DE ITATAIA
No ano passado, o Brasil importou da Rússia 4 milhões de toneladas de fertilizantes. Na recente viagem que fez a Moscou, o presidente Bolsonaro assinou com o governo Putin acordos por meio dos quais os russos manterão o fluxo de suas exportações de fertilizantes para o Brasil, cuja agricultura depende deles para, corrigindo o solo das áreas produtivas, manter-se no topo mundial da produção de alimentos.
Mas importar fertilizante é uma prova de incompetência do governo e da iniciativa privada brasileiros.
O Brasil dispõe de grandes jazidas de urânio fosfatado, ainda inexploradas. Se o forem, o Brasil dispensará a importação desse insumo.
Aqui mesmo no Ceará, na geografia do município de Santa Quitéria, está localizada a segunda maior mina brasileira de urânio fosfatado. Há 20 anos, pelo menos, promete-se a exploração em escala industrial dessa mina, mas até agora tudo não passou de expectativa. Ontem, porém, produziu-se, aqui em Fortaleza, um evento importante que poderá acelerar o projeto de transformar o urânio fosfatado de Santa Quitéria em fertilizantes para a agricultura brasileira:
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, reuniu-se, na sede do BNB no Passaré, com Marcos Stelzer, CEO da Galvani Fertilizantes, que, com a Indústrias Nucleares do Brasil, compõe o consórcio que explorará a mina de Itataia.
Stelzer transmitiu à ministra detalhes do projeto. Tereza Cristina ficou encantada com o que ouviu, a ponto de marcar para a próxima semana uma nova reunião, que terá a presença, também, de representantes da Indústrias Nucleares do Brasil e de ministros cujas pastas diretamente têm a ver com a questão.
Tereza Cristina e seu ministério vêem com entusiasmo o projeto de transformar o fosfato de Itataia em fertilizantes para o enriquecimento dos solos brasileiros.
O consórcio de Itataia, pela voz de Marcos Stelzer, assegurou à ministra Tereza Cristina que produzirá, anualmente, em Santa Quitéria, 1,250 milhão de toneladas de fertilizantes, o que reduzirá a atual dependência brasileira da importação desse insumo, que vem quase todo da Rússia e da Bielorússia.
REFINARIA, POR ENQUANTO, É SONHO
Desde sua residência na cidade do Crato, 570 quilômetros ao Sul de Fortaleza, Aurílio de Sá Barreto, assíduo leitor desta coluna, comenta sobre nota aqui publicada a respeito do pré-contrato celebrado pela empresa Noris Energy, controlado por capitais israelenses, de construir uma refinaria de US$ 400 milhões (R$ 5,1 bilhões) no Pecém:
“Cadê a refinaria do Lula e dos Ferreira Gomes? Cadê a tancagem, que continua no Mucuripe?”
Sá Barreto conclui:
“Tudo isso continua sendo um sonho”.
MERCADINHO SÃO LUIZ EM FESTA
Festa na rede de supermercados Mercadinhos São Luiz, que foi eleita pela quarta vez a quarta melhor empresa para trabalhar no varejo.
Foi a oitava vez que a empresa conquista espaço entre as melhores do país no segmento varejista, na premiação realizada em parceria com a Consumidor Moderno, validada pela pesquisa do Great Place To Work (GPTW).
Por Diário do Nordeste
Comentários